sexta-feira, 31 de maio de 2013

Escalas Pentatônicas

Escalas Pentatónicas

Introdução:


As escalas pentatónicas são um dos passos mais importantes para aprender e evoluir a tocar guitarra. Especialmente utilizadas na música pop/rock, mas também em jazz, blues, folk, country entre outros estilos, são uma dádiva particularmente especial para os guitarristas amadores com pouco tempo para praticar porque são muito fáceis de memorizar e aplicam-se a quase qualquer música destes estilos.
O que são ?

Técnicamente qualquer escala de cinco notas por oitava pode ser considerada uma pentatónica, daí o seu nome (Penta). Porém, em 99% dos casos, utilizamos o termo Pentatónica para nos referirmos às escalas derivadas do círculo de quintas(lição em breve), ou seja, começando na nota raiz da escala e indo fazendo as quintas consecutivas de cada nota. Por exemplo:

C (Dó)
C + 5ª = G (Sol)
G + 5ª = D (Ré)
D + 5ª = A (Lá)
A + 5ª = E (Mi)

Re-ordenando estas notas obtemos a pentatónica maior de Dó: C D E G A

É um facto intuitivo para a maioria dos guitarristas e baixistas que a 5ª funciona bem como complemento a qualquer nota de uma escala ou progressão de acordes, daí as pentatónicas também resultarem.
A pentatónica menor, também se deriva do círculo de 5ªs, pegando na nota raiz e "andando para trás", por exemplo:

C
nota cuja 5ª é C = F
nota cuja 5ª é F = A#
nota cuja 5ª é A# = D#
nota cuja 5ª é D# = G#

Re-ordenando estas notas obtemos a pentatónica menor de Dó: C D# F G# A#

Porque são especiais ?

Principalmente porque funcionam!  Experimente a pentatónica maior numa progressão de acordes maioritáriamente maiores ou a menor caso contrário. Em qualquer caso se uma não lhe soar bem, experimente a outra. Em 90% dos casos uma delas encaixa bem na progressão de acordes.

Também são muito fáceis de memorizar porque a disposição das notas da escala maior é igual à da escala menor (transposta 3 meios tons, ou 3 travessões na guitarra), o que facilita a sua utilização para improvisar.

São também a base das escala de blues (acrescentando as blue notes).

São ainda uma ajuda para memorizar os modos Gregos:

As notas da Pentatónica Maior são comuns aos três modos Gregos maiores: Jónio, Lídio e Mixolídio. (ver lição sobre a formação de escalas gregas)

As notas da Pentatónica Menor são comuns aos quatro modos Gregos menores: Dórico, Frígio, Eólio e Lócrio.

Ou seja, para qualquer uma das sonoridades baseadas nos modos Gregos, basta acrescentar à respectiva Pentatónica duas notas adicionais que definem qual o modo.
Como se constroem ?

OK. Isto é só para ler uma vez, porque quando as memorizar na barra da guitarra nunca mais vai querer formar Pentatónicas a partir dos intervalos.

A Pentatónica maior, formada a partir da nota raiz, é: R 2 3 5 6, ou seja

R + Tom + Tom + Tom Semi-tom + Tom

Por exemplo, na escala de Dó: C D E G A
 
A Pentatónica menor, formada a partir da nota raiz, é: R m3 4 5 m7, ou seja

R + Tom Semi-Tom + Tom + Tom + Tom Semi-tom

Por exemplo, na escala de Dó: C Eb F G Bb


Disposição no braço da guitarra

Esta é a parte boa, repare na disposição das notas (em relação ao travessão da nota raiz):

Pentatónica menor:
diagrama guitarra pentatónica menor

Pentatónica maior:
diagrama guitarra pentatónica maior

A disposição relativa das notas é igual, transposta de três travessões (ou semi-tons). Basta memorizar uma das escalas e sabe-se de cor também a outra. Sugiro que a memorizada seja a maior, porque é a que tem maior número de notas sobre o travessão da nota raiz, o que a torna mais fácil de praticar.

Aqui está a escala menor completa, memorize-a e tente-a aplicar sobre um conjunto de acordes, vai ver como o resultado impressiona!

Como aplicar melhor:

Veja estas lições:

Escalas Gregas parte I
Escalas Gregas parte II
Dicas para solar sobre notas alvo e estilos de música
A nossa ferramenta Analisador de Progressões pode-o ajudar a identificar uma escala subjacente a uma progressão de acordes.

40 Fatos do Rock!

A lista a seguir foi montada pela revista New Music Express.
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"Terry & Julie", mencionados na letra "Waterloo Sunset" de 1967 da banda THE KINKS, são possivelmente os atores Terence Stamp e Julie Christie.
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DAVID BOWIE, também conhecido como Robert David Jones, teve aulas de arte com Owen, pai de seu velho amigo e também lenda do rock Peter Frampton, no Bromley Technical School.









DAVID BOWIE rejeitou tanto uma Ordem do Império Britânico (em 2000) quanto um título de cavaleiro (em 2003).
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Os RAMONES tiraram o nome da banda de um pseudônimo usado por Paul McCartney quando dava entrada nos hotéis em seu período nos BEATLES: Paul Ramone.
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Já imaginou o que inspirou o primeiro sucesso do WHAM em 1984, "Wake me up Before You Go Go"? Era um cartaz que Andrew Ridgeley colocava na porta de seu quarto para sua mãe, para lembra-la de o acordar antes de sair para o trabalho.
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Brian Jones, guitarrista do ROLLING STONES que morreu em sua piscina no dia 3 
de Julho de 1969, tocou oboé na música "Baby You're a Rich Man" dos BEATLES, na trilha sonora de "Magical Mystety Tour" em 1967.
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A banda EMERSON, LAKE & PALMER em sua infame turnê de 1977 levou uma equipe de 63 roadies, incluindo um instrutor de karatê para Palmer e um médico particular. Também há rumores de que eles tinham um "roadie do tapete", que tinha o trabalho de transportar e estender o tapete persa que Lake levava para os shows. Ah, eles tambêm levavam junto uma orquestra com 70 membros.
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O agente Tom Parker, antes do sucesso com seu pupilo ELVIS PRESLEY, comandou uma apresentação de galinhas dançantes.
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Em Janeiro de 2002, "My Sweet Lord" de George Harrison substituiu "More Than a Woman" de Aaliyah no Top 1 dos singles no Reino Unido. Foi a única vez na história que um artista falecido tomou a primeira posição de outro artista falecido.
Frank Sinatra sempre contou às pessoas que "Something" era sua música favorita de Lennon-McCartney. Porém, a música foi escrita por George Harrison.
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John Lennon uma vez cantou em um microfone coberto por uma camisinha para se proteger de choques elétricos. Ele estava tentando conseguir um som embaixo d'água para o hit dos BEATLES "Yellow Submarine" de 1966, mas ele nunca utilizou essa estranha gravação.
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John Lydon do SEX PISTOLS e sua mulher Nora tinham passagens para o vôo de Lockerbie que foi explodido por uma bomba terrorista em 1988. Perderam o vôo pois Nora não conseguiu embarcar suas bagagens a tempo. O FOUR TOPS também deveria estar neste vôo, porém o perderam por conta de uma sessão de gravações atrasada.
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O primeiro CD produzido nos Estados Unidos foi o lançamento comercial de BRUCE SPRINGSTEEN "Born in the USA" em 1984.
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Formado em 1980, o REM levou nove anos até chegar ao top 40 do Reino Unido, com "Orange Crush" de 1989.
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Alex Kapranos e Nick McCarthy do FRANZ FERDINAND se encontraram quando o último tentou roubar a bebida de Kapranos em uma festa em Glasgow em 2001. O resto, como eles dizem, é história.
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Quando "Dark Side of the Moon" do PINK FLOYD finalmente deixou o Hot 200 da Billboard em Outubro de 1988, ele marcou o récorde de 741 semanas na lista.
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Durante as sessões de "Black Holes and Revelations", o MUSE matou o tempo pegando alguns louva-deus vivos, os prendendo a foguetes e lançando em direção aos céus.
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"Columbia", música do OASIS de 1994, contem um sample do político trabalhista Tony Benn.
Noel Gallagher fez uma aparição com o INSPIRAL CARPETS no Festival de Reading em 1990. Ele era uma das partes de uma vaca que entrou no palco durante o show - Gallagher também foi um roadie da banda.
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Crescendo em Indiana, Axl Rose ia à igreja oito vezes por semana, cantava no coral e ensinava na escola de catecismo aos domingos. Provavelmente sem as calças coladas que usaria depois.
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O hábito do baterista Keith Moon de explodir banheiros com fogos de artifício fez com que ele fosse banido das redes de hotéis Holyday Inn, Sheraton e Hilton até o fim de sua vida.
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O verso "I am the eggman" na música "I am the Walrus" dos BEATLES se refere a Eric Burdon do THE ANIMALS, que tinha o hábito de quebrar ovos nos peitos das groupies.
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O pai de Albert Hammond Jr. escreveu o clássico hit de 1987 "Nothing's Gonna Stop Us Now" do STARSHIP, que apareceu no filme "Mannequin" de Cher.
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O único membro do ZZ TOP que não tem uma barba é Frank Beard.
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O KAISER CHIEFS têm esse nome por causa do clube de futebol Sul Africano onde jogou o capitão do Leeds, Lucas Radebe. A banda é grande fã do Leeds United e em 2008 tocou no estádio do time, Elland Road.
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O vídeo do single de 1991 "Unfinished Sympathy" do MASSIVE ATTACK foi dirigido por David Lynch da famosa série norte-americana "Twin Peaks".
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O SMITHS foi forçado a mudar sua capa do single de 1984 "What Difference Does It Make?" depois que o ator Terence Stamp se negou a ceder sua imagem. Ele foi substituído por Morrissey.
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O sucesso do AEROSMITH de 1998 "I Don't Want To Miss A Thing", usado no filme "Armaggeddon", foi originalmente escrito para Celine Dion pelo compositor Diane Warren.
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O SUPER FURRY ANIMALS teve ninguêm menos do que Paul McCartney para mastigar aipo na sua música de 2001 "Receptacle for the Respectable", que aparece no álbum "Rings Around the World".
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Os sons que você escuta quando usa o Windows Vista foram criados por Robert Fripp, lenda do rock progressivo e frontman do KING CRIMSON.
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O single "Elephant Stone" de 1988 do STONE ROSES foi produzido por Peter Hook, baixista do NEW ORDER e lenda do rock de Manchester.
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O clássico "Pet Sounds" do BEACH BOYS de 1966 foi nomeado depois de algo que Mike Love disse quando Brian Wilson mostrou a ele o novo material. "Quem diabos irá escutar isso?" ele perguntou, "as orelhas de um cachorro".
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"London Calling" era parte de uma frase de efeito em um serviço de rádio da BBC no período da guerra ("Bom dia América, esta é Londres chamando"). Uma das músicas mais famosas do THE CLASH, com as letras compostas por Joe Strummer, tinha esse título.
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O KILLERS tem esse nome por causa da banda ficcional que o NEW ORDER apresentou no vídeo do single "Crystal" de 2001.
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Dave Grohld do FOO FIGHTERS tem o símbolo de seu herói John Bonham do LED ZEPPELIN tatuado em seu braço.
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O MOTORHEAD, a banda mais barulhenta do mundo, era para ser originalmente chamada Bastard, algo que a banda italiana tributo a eles conhece, sendo conhecida como Bastradi. Outras bandas tributo são chamadas Motorkill, Overhead, Mauro Tolot Kilnister e Lemmy's Wart.
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"Aqui estamos agora, divirta-nos" era o que Kurt Cobain dizia toda vez que entrava em uma festa para "quebrar o gelo". Ele depois utilizou essa frase no refrão do hit "Smells Like Teen Spirit" de 1991.
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O solo de guitarra no meio do hit "Beat It" de MICHAEL JACKSON veio como cortesia de não outro senão Eddie Van Halen. Slash participa em "Black or White".
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O padrasto de Mark Ronson é o FOREIGNER Mick Jones, o homem por traz de alguns hinos do soft rock dos anos 80 como "Cold As Ice" e o número 1 do Reino Unido "I Want To Know What Love Is".
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O guitarrista de OZZY OSBOURNE, Randy Rhoads, foi morto quando era um passageiro em uma pequena aeronave tentando voar perto do ônibus da turnê da banda, mas que na verdade acabou atingindo a traseira do ônibus, perdendo o controle, e colidindo com uma construção.

Fonte: Curiosidades: 40 fatos inacreditáveis do rock http://whiplash.net/materias/curiosidades/091989.html#ixzz2UucOrUkD

quarta-feira, 29 de maio de 2013

Slash Solo!



Entrevista de Juninho Afram e Mauro no UOL (Completo)




Dicas de Duas Feras Nacionais!

Ta aê galera, dicas de Juninho Afram e Rafael Bittencourt!

Rafael Bittencourt


Juninho Afram

Parte 1


Parte 2





Zakk Wylde Ensina como fazer uma guitarra chorar haha

A cada semana vou postando um vídeo de um guitarrista Top!



Como Trocar as Cordas com Seguranção

Trocando as cordas da sua guitarra com segurança!!



Ajuste de Ação!

Regulagem de Ação pessoal, seguem aê..



Ajuste de Ponte!

Como regular a Ponte da sua Guitarra, Fácil e Pratico!!



Regulagem de Oitavas!

Aprenda como regular as Oitavas do seu instrumento! 



Como regular a altura dos captadores!

Aee pessoal, vai ae uma aulinha de como regular a altura dos captadores!



Regulagem de altura das Cordas!

Regulagem de altura das cordas, resumo simples e pratico de fácil compreensão!





Regulando Tensor do Braço da Guitarra

Aê galera, sei que esse é um assunto bastante delicado quando falamos de regulagens, mas vai ai um vídeo explicando de forma bem detalhada passo a passo!




Slash - Entrevista


Guitarrista Slash fala, em entrevista a Rolling Stone Brasil, sobre o processo de gravação de seu primeiro disco solo auto-intitulado






Não dá para dizer que o guitarrista Slash tenha sorte com os vocalistas de suas bandas. Depois de se desentender com Axl Rose e abandonar o Guns N'Roses no meio dos anos 90, ele ainda se jogou de cabeça no Velvet Revolver - só para dar de cara com outro cantor problemático, Scott Weiland. O que fazer, então? O caminho óbvio seria uma carreira solo, sem grandes empecilhos. Mas Slash, o primeiro disco do músico sem as vozes problemáticas, tem mais de uma dúzia de cantores diferentes - de Iggy Pop a Ozzy Osbourne, de Fergie a Lemmy Kilmeister. Segundo ele, que quer vir ao Brasil em outubro, foi como tirar férias.


Como foi o processo de composição das músicas? Você escreveu as faixas junto com cada cantor?


Eu escrevia o instrumental das músicas e pensava em quem seria uma boa escolha para o vocal, quem teria o estilo certo para aquela melodia. Aí eu mandava a versão demo para a pessoa.


Não foi difícil lidar com tantas agendas diferentes para levar essas pessoas ao estúdio? Ou cada um gravava sua parte sozinha?


Na época em que gravei, todo mundo estava meio que por perto. A Fergie estava trabalhando no disco do Black Eyed Peas, o Ozzy Osbourne e o Kid Rock estavam gravando os discos deles... O Chris Cornell e o Ian Astbury não estavam fazendo nada. Todo mundo estava disponível, foi como se tudo estivesse predestinado! [risos] Foi sorte. Só tive de esperar umas duas pessoas que estavam viajando em turnê. Uns 80% do disco foi gravado no mesmo mês, agosto passado. Todo mundo foi até o estúdio. Fizemos um álbum à moda antiga - gravamos tudo ao vivo, em fita, sem Pro-Tools. Só dois dos vocais foram feitos em lugares diferentes, o do Kid Rock, em Michigan, e o do Ozzy, que foi a um quarteirão de onde estávamos, na casa dele. O resto todo foi até o meu estúdio.


Você acabou gravando mais músicas do que cabiam no disco. Quantas foram?


Dezenove. Uma era em japonês, então achei que ela não seria bem aceita pela cultura ocidental - apesar de ser uma música muito boa, mas como tem letra em japonês, deve ser lançada como single no Japão. Uma outra, "Baby Can't Drive", tem o [ex-baterista do Guns N'Roses] Steve Adler, o [baixista do Red Hot Chili Peppers] Flea, [a vocalista do Pussycat Dolls] Nicole Scherzinger e Alice Cooper e está na edição sul-americana do CD. Tem uma música com o [ex-Queens of the Stone Age] Nick Oliveri, que é uma versão diferente de "Nothing to Say". Essa você consegue achar na internet. Não deu para colocar tudo no mesmo álbum, mas pretendemos fazer uma edição especial mais tarde, juntando tudo.


O que você procurava nesses cantores? Tinha em mente uma linha a seguir?


Não. É até meio engraçado, porque é típico de tudo que eu faço. Eu simplesmente faço. Não penso em conceitos, esse tipo de coisa. Vou lá e faço. Originalmente, estava só me divertindo ao escrever essas músicas sozinho. E depois veio o prazer de colaborar com esses vocalistas, ouvir as sugestões de arranjo que eles tinham - foi um processo bem aberto. Foi uma experiência divertida, aí simplesmente juntei tudo [em um CD].


Por que você demorou tanto para gravar um disco solo? Você teve o Slash's Snakepit, mas era uma banda, não?


É, o Snakepit certamente era uma banda. Só tinha o meu nome antes porque a gravadora me forçou. Seria uma banda qualquer. É engraçado, formei o Snakepit porque me sentia frustrado com o Guns N'Roses, precisava de um descanso. E agora fiz este disco porque me frustei com o Scott [Weiland, ex-cantor do Velvet Revolver], com todo o tempo que passei tendo de lidar com ele. Precisa fazer algo diferente, foi isso que aconteceu. Quando você faz parte de uma banda grande, há vários problemas - com o vocalista, empresários, gravadoras. Nem sempre é muito divertido. Depois de uma turnê grande, na qual você teve de aturar tudo isso, dá uma sensação de "preciso me afastar um pouco".


Quando vi que seu disco teria tantos cantores, pensei: o Slash teve problemas com dois vocalistas...


[Interrompe]... Por que ele quis trabalhar com tantos agora? Eu sei. [risos] Na época, isso nem passou pela minha cabeça. O conceito era mais "vou fazer um trabalho que tenha convidados especiais". Porque eu era sempre o convidado nos CDs dos outros. Fiz isso por quase 20 anos. Só depois me liguei que eu teria 19 cantores, sendo que já havia tido experiências ruins com dois. Só que todo mundo no disco foi incrível e profissional. Educados, simpáticos... E não que eles tenham se esforçado, eles são naturalmente assim. É bom ver que existem pessoas assim, confortáveis com o que fazem, sem problemas. Foi muito saudável para mim, mudou a impressão que tinha sobre cantores. Minha concepção sobre cantores já estava ficando muito ruim! [risos] Vi que foi só uma coincidência eu ter trabalhado com os dois mais complicados...


Nem passou pela sua cabeça assumir os vocais?


Talvez esse dia chegue, mas tenho como regra não cantar. Não gosto do som da minha voz, não gosto nem de murmurar. Sou um desses caras que não gosta de fazer isso. Mas talvez eu decida que quero me expressar, escrevendo letras e cantando. Por enquanto não tenho o menor interesse nisso.


Depois de fazer o disco, quando você notou que teria problemas para fazer uma turnê sem os convidados?


Depois de terminar o álbum e me divertir muito, comecei a pensar nisso, nos shows. Então achei que deveria montar uma banda e escalar alguém para cantar. Com isso, testei algumas pessoas para a vaga. Curiosamente, o Myles Kennedy cantou na última faixa que gravamos. Havia só duas pessoas que eu só conheci nas gravações: ele e o Roco DeLuca. Ao gravar "Starlight" com o Myles, fiquei impressionado. Convidei-o para a turnê e ele topou. É o cara perfeito, ele canta qualquer coisa. Vi ele cantando "Sweet Child O'Mine" no YouTube e pirei. Fizemos nosso primeiro show ontem à noite, no Roxy [em Los Angeles]. Acho que todo mundo vai gostar desses shows.


O Myles foi testado para o lugar do Robert Plant, na reunião do Led Zeppelin que acabou não acontecendo.


E foram eles quem chamaram! [risos] Foi assim que eu ouvi falar dele. Fui o último a saber da existência dele. Acho que... Estava nas cartas do destino. Na minha banda ele não toca guitarra, só canta. Quem está acostumado a ver ele se escondendo atrás do instrumento vai ter uma surpresa. Ele é muito divertido. E ele canta muito bem as músicas do Guns.


Você pensa em tocar Guns e Velvet Revolver nesses shows?


Sim, o repertório tem cinco canções novas, quatro do Guns e quatro do Velvet Revolver. Umas duas do Snakepit. Funciona bem, sabe?


Você sente uma pressão maior ao se apresentar como artista solo?


Ahn... Não sei como chamar o que sinto. Certamente sinto uma diferença ao ter a minha banda, não só fazendo parte de uma. Mas não acho que exista uma pressão. Na verdade, não sei. Não me sentei para pensar no assunto. O sentimento é diferente ao ver o seu nome na marquise.


Muitas pessoas não misturam pop e rock. Como você chegou, por exemplo, a essa parceria com a Fergie?


Eu mesmo não me considero um cara do pop, apesar de ter tocado com um monte de gente que é. Acho que muitos desses que me chamaram no passado transcendem uma definição de gênero, como Michael Jackson. Ele pode ser o "Rei do Pop", mas também é um dos maiores performers de todos os tempos. E, em outros casos, os artistas são tão bons que o estilo deles nem importa. Como artista, adoro inserir rock and roll em locais inesperados. Com a Fergie, foi bem mais simples: toquei com o Black Eyed Peas em um evento beneficente. Ela cantou um medley de rock e foi maravilhoso, ela tem uma habilidade incrível. Depois disso, comecei a tocara com ela - simplesmente porque ela é foda. As principais influências dela vieram do rock, mas para garotas é muito difícil nessa área, não há muitas oportunidades. Ela é a melhor cantora desde Joan Jett. Acho que a música mais surpreendente do meu disco é a que gravei com Adam Levine [do Maroon 5], "Gotten". É lenta, uma balada bem limpa.


A Fergie quer gravar um disco de rock.


Sim, e ainda vai. Trabalhei em uma faixa com ela, que é indescritível. A letra é completamente impetuosa, hardcore, mas ainda assim feminina. Não é o que você esperaria dela! [risos] Nem se eu te dissesse a letra você acreditaria. Então, sim, ela é roqueira. Ela só está em um grupo pop.


Vocês deveriam chamá-la para a vaga do Scott no Velvet Revolver.


Não... É uma banda de homens, só homens. Antes do Scott, nós até fizemos um teste com uma mulher - Beth Hart - e foi uma experiência legal. Ela chegou a escrever uma letra muito boa para "Falling to Pieces". Só que parecia haver algo errado. Não dá para ter uma garota em um grupo que tem um monte de caras supermasculinos. Só pensaríamos em comê-la. [risos]


E como rolou a participação de Dave Grohl? Nos anos 90 houve uma briga histórica entre Nirvana e Guns N'Roses.


Não foi com o Nirvana e o Guns N'Roses, foi com o Axl. Eu não tive nada a ver com aquilo, nem me lembro o que gerou a briga. Foi algo que rolou de repente entre Axl, Kurt [Cobain] e Courtney [Love]. Acho que depois o Axl até atacou o Dave, mas eu, o Duff [McKagan, ex-baixista do Guns] não tivemos nada com aquilo. Eu nem dei atenção para aquilo. Sou amigo do Dave Grohl desde o meio dos anos 90.


Como você chegou ao Josh Freese, que tocou bateria no seu disco? Ele é, inclusive, co-autor da faixa-título do Chinese Democracy.


Eu sei! Acho que o conheci depois dele ter trabalhado com o Axl. Acho que o encontrei no elevador e disse: "Você é o cara que tocou bateria naquela banda da qual eu nem faço parte". [risos] Nessa época eu ainda estava contra o Guns N'Roses. Ele é um baterista fenomenal, acabamos amigos. Quando o convidei para este projeto, ele estava em turnê com o Nine Inch Nails. Aí um dia ele me ligou e perguntou o que eu estava fazendo. Respondi: "Estou procurando um puto de um baterista!" Ele é um cara muito avançado, eclético musicalmente, é um cara de família.


Você não pensou em ligar para o Axl Rose e pedir para ele cantar em uma das suas músicas?


De forma pouco realista, essa ideia passou pela minha cabeça, sim. Mas, você sabe, isso nunca aconteceria. [risos]


Deve ser um saco ouvir as muitas perguntas sobre uma possível volta da formação clássica do Guns.

É que não há nada! Eu continuo repetindo: saí da banda em 1996 e nada aconteceu depois disso. Não houve nada que pudesse levar as pessoas a acreditarem que isso pudesse acontecer. Sem mencionar que... [silêncio] Ah, nada

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segunda-feira, 27 de maio de 2013

Seguem abaixo a lista dos maiores guitarristas de todos os tempos pessoal!




Essa é a lista feita em 2011 pela Revista Rolling Stones – uma das maiores revistas de Música do Mundo – que escolheram os 100 melhores guitarristas de todos os tempos. Nessa atualização do Ranking dos Guitarristas, a votação não foi realizada apenas por críticos da música mas também por os maiores nomes da Música Internacional.
A lista peca em apenas dois pontos: o primeiro é a ausência de Steve Vai e de Joe Satriani e o segundo é na posição de alguns nomes do Top 20, como Keith Richards, que embora seja um ótimo guitarrista, não é excepcional ao ponto de ficar em quarto lugar, talvez a popularidade e a influência da banda Rolling Stones tenha decidido na hora da escolha.
Porém, do top 30 em diante a lista está excelente. No primeiríssimo lugar Jimi Hendrix, o músico americano que pegou o conceito que estes músicos desenvolveram e levou-o até as últimas consequências. Pena que foi embora cedo demais. Imagina só o que ele não estaria fazendo hoje em dia com sua guitarra incendiária, se ainda estivesse por aqui.
Confira a lista completa dos 100 melhores guitarristas da história e veja os 10 primeiros colocados em ação com seus instrumentos, em momentos especiais:



1. Jimi Hendrix
2.Eric Clapton
3.Jimmy Page
4.Keith Richards
5.Jeff Beck
6.B.B. King
7.Chuck Berry
8.Eddie Van Halen
9.Duane Allman
10.Pete Townshend
11.George Harrison
12.Stevie Ray Vaughan
13.Albert King
14.David Gilmour
15.Freddy King
16.Derek Trucks
17.Neil Young
18.Les Paul
19.James Burton
20.Carlos Santana
21.Chet Atkins
22.Frank Zappa
23.Buddy Guy
24.Angus Young
25.Tony Iommi
26.Brian May
27.Bo Diddley
28.Johnny Ramone
29.Scotty Moore
30.Elmore James
31.Ry Cooder
32.Billy Gibbons
33.Prince
34.Curtis Mayfield
35.John Lee Hooker
36.Randy Rhoads
37.Mick Taylor
38.The Edge
39.Steve Cropper
40.Tom Morello
41.Mick Ronson
42.Mike Bloomfield
43.Hubert Sumlin
44.Mark Knopfler
45.Link Wray
46.Jerry Garcia
47.Stephen Stills
48.Jonny Greenwood
49.Muddy Waters
50.Ritchie Blackmore
41.Johnny Marr
52.Clarence White
53.Otis Rush
54.Joe Walsh
55.John Lennon
56.Albert Collins
57.Rory Gallagher
58.Peter Green
59.Robbie Robertson
60.Ron Asheton
61.Dickey Betts
62.Robert Fripp
63.Johnny Winter
64.Duane Eddy
65.Slash
66.Leslie West
67.T-Bone Walker
68.John McLaughlin
69.Richard Thompson
70.Jack White
71.Robert Johnson
72.John Frusciante
73.Kurt Cobain
74.Dick Dale
75.Joni Mitchell
76.Robby Krieger
77.Willie Nelson
78.John Fahey
79.Mike Campbell
80.Buddy Holly
81.Lou Reed
82.Nels Cline
83.Eddie Hazel
84.Joe Perry
85.Andy Summers
86.J Mascis
87.James Hetfield
88.Carl Perkins
89.Bonnie Raitt
90.Tom Verlaine
91.Dave Davies
92.Dimebag Darrell
93.Paul Simon
94.Peter Buck
95.Roger McGuinn
96.Bruce Springsteen
97.Steve Jones
98.Alex Lifeson
99.Thurston Moore
100.Lindsey Buckingham
FONTE: REVISTA ROLLING STONE E REVISTA ELETRICIDADE